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Câncer Colorretal: Fatores de risco | Dr. Ricardo Almeida

Câncer Colorretal: diagnóstico | Dr. Ricardo Almeida

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Câncer Colorretal: Sintomas | Dr. Ricardo Almeida

Câncer Colorretal: prevenção | Dr. Ricardo Almeida

Câncer Colorretal: tratamento | Dr. Ricardo Almeida

O Câncer Colorretal (Intestinal) é o principal tipo de tumor maligno do aparelho digestivo. No Brasil, a estimativa é que mais de 36 mil pessoas sejam acometidas por esta doença com cerca de 15 mil óbitos todos os anos.  E esse número só tende a aumentar (já houve um acréscimo de 6% em relação à última aferição). O principal tipo de tumor maligno encontrado é o adenocarcinoma. Mais frequentemente encontrado a partir da sexta década de vida, o aumento do número de casos novos se deve principalmente à detecção da doença em pacientes cada vez mais jovens. Isto levou à American Cancer Society (ACS) a antecipar o início do rastreamento da doença de 50 para 45 anos de idade.​

Os principais fatores de risco são: pessoas com história familiar ou pessoal de neoplasias de intestino, endométrio (útero), ovário, mama e tireóide. Obesidade, diabetes mellitus tipo 2, doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa e doença de Crohn), sedentarismo, tabagismo, ingestão excessiva de álcool, dieta rica em carne vermelha e alimentos processados.​

Dentre os principais sintomas da doença, tem-se o sangramento retal, mudança do hábito intestinal (diarréia, constipação), dor abdominal, desconforto/dor pélvica, afilamento das fezes, anemia, fraqueza e perda de peso.​

Este tipo de câncer é um dos poucos que podem realmente ser prevenidos pois grande parte se origina de pólipos. Estes pólipos podem ser precocemente tratados com a realização periódica de exames de colonoscopia. Este exame consiste na introdução de um aparelho endoscópico flexível através do canal anal em que é possível inspecionar todo o intestino grosso (cólon) bem como realizar biópsias de lesões suspeitas e tratar os pólipos detectados.

Confirmado o diagnóstico de malignidade, faz-se necessário também a realização de exames de tomografia computadorizada do tórax, abdome e ressonância magnética da pelve para avaliação da extensão da doença e procura de metástases (chama-se estadiamento clínico), bem como o ultrassom endo-retal em casos específicos.​

Em casos muito precoces, é possível a ressecção por endoscopia. O tratamento de escolha é a ressecção cirúrgica – colectomia. Pode ser total, ou parcial. É portanto, um procedimento cirúrgico de grande porte sujeito a complicações graves. A via de acesso minimamente invasiva (videolaparoscópica ou robótica) tem sido utilizada com grande frequência e apresenta resultados animadores. Principalmente em relação à manipulação do reto, a cavidade pélvica é uma área de espaço restrito pelo anel ósseo da pequena pelve. Em locais como esse, a cirurgia robótica tem se mostrado bastante eficaz, pois permite uma dissecção mais detalhada e minuciosa.​

Para restabelecimento da via intestinal, utiliza-se uma anastomose (“ligação”) entre os segmentos de intestino que foram seccionados. Eventualmente, pode ser necessária a realização de colostomia ou ileostomia, que geralmente são temporárias (mínimo de 8 a 12 semanas). Caso necessária, após a plena recuperação do paciente, poderá ser realizado um novo procedimento cirúrgico para fechamento da colostomia / ileostomia e restabelecimento do trânsito intestinal. A necessidade de colostomia / ileostomia de maneira definitiva tem sido cada vez menor mas depende de adequada avaliação individualizada.​

Aliado ao procedimento cirúrgico, radioterapia e / ou quimioterapia são frequentemente utilizados, seja para diminuir a extensão do tumor no pré-operatório quanto para tentar evitar recidivas no pós-operatório. Além disto, aproximadamente 50-60% dos pacientes com câncer colorretal desenvolvem, em algum momento, metástases para o fígado, que também é possível de ser tratada com melhora da qualidade de vida e aumento de sobrevida.​

O tempo de recuperação varia com o tipo de cirurgia realizada e as condições clínica de cada paciente. A cirurgia minimamente invasiva tende a permitir que o paciente retorne às suas atividades habituais mais precocemente.

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